De museus a praias paradisíacas Itajaí tem muito que mostrar. Uma cidade limpa e organizada onde o desenvolvimento urbano anda junto com a preservação natural e cultural atendendo aos aspectos de preferências mais exigentes dos turistas que a visitam.
Uma das maiores cidade de Santa Catarina com excelente infra-estrutura turística que conta com hotéis, pousadas, shoppings, cinemas, bares, boates, danceterias, restaurantes e muitas opções de lazer. Aqui fica instalado o maior porto pesqueiro do país, com equipamentos de última geração e grande capacidade de estocagem. Também encontramos o píer, único exclusivamente turístico do Brasil que pode recepcionar navios de grande porte, como os destinados a cruzeiros marítimos. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) é a maior universidade de Santa Catarina e onde mais de 30 mil alunos escrevem suas histórias.
As praias denunciam tudo o que há de bom no município. A Praia de Cabeçudas, urbanizada e deslumbrante, é considerada uma das mais elegantes do sul do país, palco de competições de vôo livre e iatismo. A Praia do Atalaia com ótimas condições para o surfe atrai muitos amantes deste esporte radical. Na Praia do Geremias um refrescante banho de mar, nesta praia fica um dos pontos turísticos mais visitados, o Bico do Papagaio, uma enorme pedra que lembra um pássaro esculpido em rocha. A Praia do Morcego é conhecida como uma praia medicinal para problemas respiratórios e digestivos. A Praia dos Amores é excelente para a prática de vôo livre, e a Brava é uma das praias mais procuradas e mais badaladas do município onde a galera jovem se reúne para curtir a noite.
Fazem parte das comemorações locais, grandiosas festas como a Marejada, uma das maiores do Brasil que revive a beleza das tradições açorianas com shows, danças folclóricas, bandas típicas, culinária típica, cerveja e vinho; a Festa Nacional do Colono, que valoriza a importante comunidade do interior homenageando-a e realizando grandes exposições de gado, tornando-se assim, uma das maiores do gênero no país; e o Festival de Música de Itajaí que reúne diversos artistas da região. São muitos os pontos turísticos da cidade, a Igreja Imaculada Conceição construída em 1824, o Museu histórico, a Casa de cultura Dide Brandão que possui duas galerias de arte, o Mercado Público Municipal, o Centro cultural popular, o herbário Barbosa Rodrigues e a Igreja Matriz Santíssimo Sacramento maior monumento artístico e cultural do município, em seu interior maravilhosas pinturas dos artistas italianos, Aldo Locatelli e Emílio Lessa.
Itajaí além de ser um grande centro comercial com variadas escolhas de compra e venda, é também comprometida com a cultura e a ecologia. Conserva muito da história local ao mesmo tempo em que investe em tecnologias e preserva as belas paisagens da natureza.
Itajaí nasceu em terras de disputa colonial. Durante os séculos XVII e XVIII, as disputas de terras entre as metrópoles portuguesa e espanhola resultaram no Tratado de Tordesilhas (1494). Desse conflito entre metrópoles, uma extensa colônia passava a se formar.
De 1500 a 1700, mais de 100 mil portugueses se deslocaram para o Brasil-Colônia. Portugal temia invasões espanholas no Sul do Brasil, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, áreas estratégicas para se chegar ao Rio da Prata. O litoral permitia o abastecimento de água e alimentos às embarcações. Na disputa, a necessidade de alargar as fronteiras da colônia Brasil. Contudo, somente no século XIX, foram dados os primeiros passos para uma ocupação mais efetiva do território, com políticas de povoamento para o Sul. Em 1829, foi instalada no Estado, a primeira colônia de alemães, em São Pedro de Alcântara, e em 1850 a colônia Blumenau, no Vale do Rio Itajaí-Açu. Depois surgiram no Itajaí-Mirim a colônia Itajaí - Príncipe D. Pedro, atuais municípios de Brusque, Guabiruba e Botuverá. O porto de Itajaí foi central nos processos de colonização no vale, mesmo antes da formação da cidade. Os primeiros passos para a ocupação de Itajaí são atribuídos a dois nomes: Antonio Menezes de Vasconcelos Drummond (1820) e Agostinho Alves Ramos (1824). Nomes que representam o início da fundação do primeiro núcleo.
Para o historiador Oswaldo Cabral, Itajaí é situada magnificamente à entrada do vale do Itajaí e possuí um porto praticável, o que fez nascer um núcleo urbano. Isto se deu de forma mais definitiva em 15 de junho de 1860, com a instalação do município (vila) de Itajaí, desmembrando-se de Porto Belo. Na época, o presidente da Câmara assumia as funções executivas. A figura do superintendente só aparece na República. é ainda deste período a criação da Comarca (1868) e a elevação da vila à categoria de cidade, em maio de 1876. Foi nessa época que se ergueu o primeiro templo católico no povoado. Segundo Antonio da Costa Flores, a igreja foi construída pelas mãos do escravo de Agostinho Alves Ramos, de nome Simeão.
Flores lembrou que, quando veio morar no povoado, "nos terrenos que o atual perímetro desta cidade abrange e que, como sabem atinge a dois quilômetros, a contar da Igreja Matriz, para todos os lados, exceto para o rio que fica a muito pequena distância, contavam-se umas cinqüenta casas, entrando nesse número pequenos ranchos miseráveis, que além de serem cobertos por palha, compunham-se de um só compartimento com paredes feitas apenas de ripas fincadas junto as outras.
A emancipação de Itajaí começa em 1860, quando é instaurada a Villa do Santíssimo Sacramento do Itajaí. é nessa ocasião que se constitui a Câmara Municipal e a implantação do Pelourinho - símbolo de aplicação da justiça e do poder local.
Uma das principais atribuições da Câmara era a elaboração do Código de Postura que funcionava como uma espécie de Lei Orgânica Municipal. No Artigo 120 do Código de Postura, temos: "Os proprietários que edificarem serão obrigados a calçar sua testadas [frente da casa] com oito palmos de largura seguindo o nivelamento da rua, os contraventores serão multados". Mesmo com o Código de Postura, tentava-se burlar.
Não é de estranhar que importantes historiadores acentuam a privilegiada geografia de Itajaí. Oswaldo Cabral referiu, por diversas vezes, a importância que o porto teve para a formação da cidade. Antes mesmo de sua fundação, as terras banhadas pelo mar e rio, eram portas de entrada aos imigrantes e não demorou muito para que o porto passasse a ser o principal meio de dinamizar a economia. Mais do que meio de mobilizar o fluxo de economia, o porto é um local de sociabilidade. Em 1906, um ano depois do Ministro da Viação, Lauro Müller, aprovar projetos que trariam melhorias ao porto, é criada, por trabalhadores do porto, a Sociedade Beneficente XV de Novembro que, em 1939, foi transformada em Sindicato dos Trabalhadores em Trapiche e Armazém de Itajaí.
Ao longo do século XX, o município foi, cada vez mais, se interligando umbilicalmente ao porto. Movimentos políticos, atividades culturais, trabalhadores. As décadas passam e Itajaí, com seu porto, se torna cada vez mais internacional. A população hoje, é de 147.000 habitantes de colonização alemã e açoriana.
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