Parques ecológicos, praias, pousadas, morros e restaurantes fazem parte das maravilhas de Palhoça. Tradições, costumes e a arquitetura ainda são marcas fortes deixadas pelos primeiros colonizadores da região que eram de origem portuguesa, açoriana, italiana e alemã. O município é grande produtor de mariscos, ostras e camarões, além de ser um dos maiores pólos de criação de escargot do Brasil.
O a rtesanato é bem diversificado, entre eles podemos destacar o indígena que resgata a cultura do passado, e os e ngenhos e alambiques que ainda produzem farinha e cachaça de modo artesanal. Destaque também para as festas comemorativas aos Santos, principalmente a Festa dos Navegantes que acontece em fevereiro, a Festa do Senhor Bom Jesus de Nazaré e a do Divino Espírito Santo, que acontecem em junho.
Entre suas belas praias temos a Enseada de Brito, um lugar tranqüilo que ainda conserva os traços açorianos, comunidade com mais de 250 anos que foi tombada pelo Patrimônio Histórico por seus casarios coloniais. A Guarda do Embaú é um dos points mais badalados da cidade, e oferece a melhor infra-estrutura para os turistas. Na Pinheira, encontramos um paraíso cercado por águas limpas e tranqüilas, com muita mata verde para se admirar. A Praia do Sonho também oferece além da tranqüilidade, águas perfeitas para pescaria, ideal para quem procura paz e sossego. Na Praia de Pedras Altas, a segunda praia naturista mais freqüentada de Santa Catarina, o mar é seguro e proporciona bons passeios de barco.
Palhoça possui um dos maiores mangues de toda a América do Sul e quase 70% de sua área é composta pela Mata Atlântica. Rico em fauna e flora, o Parque Florestal da Serra do Tabuleiro é parte do território de Palhoça. Dentro do parque há um zoológico com espécies raras e uma exposição da flora da região. Uma trilha ecológica leva até o topo do Morro da Pedra Branca, com 500m de altitude onde a vista é belíssima. O Morro do Cambirela a 1043 metros de altura também proporciona uma paisagem de encher os olhos.
A melhor infra-estrutura hoteleira, turística, gastronômica e de serviços é encontrada nas praias de Palhoça. O município é reconhecido pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) como pólo turístico. é uma das cidades que mais oferece opções de lazer em suas praias e ilhas para os visitantes que lá passeiam.
No litoral e no extremo oeste catarinense se localizavam os Tupi-guarani e os Jê. Na Ilha de Santa Catarina e no litoral defronte a ela vivia o povo denominado Carijó, do grupo tupi-guarani, e mais para o interior, os Xokleng e os Kaingang.
Em 1651, quando Dias Velhos chegou à Ilha de Santa Catarina, hoje Palhoça, chamou-a de Desterro. Em 1771, portugueses de São Vicente (São Paulo) fundaram Lages. Houve então a necessidade de ligação entre as duas localidades, o que resultou na abertura de uma estrada que ligava a capital Desterro à Lages.
Em 1777 a Ilha de Santa Catarina, conseqüentemente a capital, N.S. do Desterro, foi invadida pelos espanhóis. Em conseqüência da invasão, o governo decidiu tomar duas decisões, ambas de caráter militar, como fora a abertura da estrada que ia de Desterro a Lages: Construir duas povoações defronte à capital, na terra firme, para dar guarida aos desterrenses e servir de escudo militar a capital no caso de novas invasões; Povoar o sertão às margens do caminho de Lages com o mesmo fim militar, visto que a maior parte do abastecimento da ilha por lá transitava. A necessidade de criar-se um refúgio no continente caso houvesse ataques inimigos a Ilha do Desterro, como a invasão espanhola, fez com que em 31 de julho de 1793 o então governador Cel João Alberto de Miranda Ribeiro, enviasse o Ofício nº 7 ao Conde Rezende, Vice-Rei do Brasil.
O nome do município se originou das "casas" construídas de pau-a-pique, com cobertura de palha, denominada palhoça, na localidade de "Areas", região sul do atual bairro de Ponte do Imaruim. Posteriormente, outras construções permanentes de pescadores se localizaram ao redor deste núcleo, tendo elas as mesmas características. Pela primeira povoação só passavam aqueles que subiam a serra e que, ou tomavam o caminho beirando a praia, ou o de Passa-Vinte, procurando não passar pelo tirirical e atoleiros, hoje parte da rua principal de Palhoça.
Com o aumento de Desterro, aumentou a demanda de alimentos provenientes do continente e a movimentação das tropas, motivo pelo qual foi construída uma estrada atravessando o tirirical e os atoleiros. Também a povoação havia aumentado, com construções aqui e ali, inclusive próximas ao atual centro de Palhoça. Assim, após a construção da estrada, a povoação deslocou-se mais para o sul, estabelecendo-se o centro definitivo de Palhoça onde é hoje.
Palhoça pertencia ao Município de Palhoça, passando a pertencer ao de São José em 1833, quando esse foi criado. Entre sua fundação e 1873 quando foi elevada à condição de Distrito Policial, Palhoça continuou como arraial, ficando praticamente esquecida política e administrativamente neste período, apesar do aumento de seus habitantes e do desenvolvimento de sua economia.
Em 1882 atendendo ao pedido dos moradores de Palhoça, a Assembléia Legislativa votou a Lei nº 949, datada de 8 de novembro, elevando-a à categoria de freguesia. Em 1891 passa de Distrito Policial a Distrito de Paz. Durante o Governo de Floriano Peixoto, depois de debelada a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, Desterro foi ocupada pelo Cel. Moreira César, que dissolveu a Assembléia Legislativa, e passou a governar interinamente o Estado. Como Palhoça, durante o período revolucionário não apoiara o governo por não ser legal e de seu partido, prontamente aderiu ao novo governo e, como recompensa pelo apoio dado, foi elevada à categoria de Município.
Em 19 de outubro de 1906, Palhoça transforma-se em Comarca. Faziam parte dela os distritos de Palhoça, Santo Amaro do Cubatão, Enseada de Brito, Teresópolis, São Bonifácio do Capivari, Santa Isabel, Anitápolis, Santa Teresa e ainda Garopaba, que de município se transformou em distrito de Palhoça. A Vila foi elevada à categoria de cidade através da Lei 1245, de 22 de agosto de 1919.
Desde sua fundação até 1882, Palhoça foi, sobretudo produtora de farinha de mandioca, e de pescado para sua população e da então Desterro, assim como ponto de passagem de tropas que demandavam da região serrana. Cumpria o objetivo pelo qual foi fundada. Entre 1882 e 1894, ano de seu apogeu, com o grande aumento de Desterro, há a exigência de uma maior produção de alimentos e material de construção, é quanto o município passa a ter agricultura e pecuária fortes, assim como grande produtor de tijolos e telhas, chegando a ocupar a posição de município com maior número de indústria do estado.
Palhoça hoje, é um município turístico, com opções de lazer como praias, parques ecológicos, pousadas, morros e restaurantes; guarda ainda muita das tradições, costumes e arquitetura deixados pelos seus colonizadores, cuja formação étnica é composta basicamente por povos de origem portuguesa, açoriana, italiana e alemã.
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